segunda-feira, 30 de abril de 2012

Domingo Espetacular 11/09/2011 - HAARP

Domingo Espetacular 11/09/2011 - HAARP

sábado, 7 de abril de 2012

Filmes de UFOs Raros


Recentemente descobri um site que vende vários filmes e séries raras(várias não lançadas nem no Brasil) a venda, pude fazer uma compra com eles e gostaria de recomendar.

o site é www.milagroufo.net/



Filme e Livro : A Profecia Celestina




Sinopse

Um antigo manuscrito é encontrado nas florestas peruanas, contendo nove visões que a humanidade precisa conhecer. Este foi o ponto de partida do best-seller A Profecia Celestina, de James Red Field, um romance cheio de ação e revelações, agora em magnífica produção de Hollywood. No filme, o espectador mergulha na heróica missão do autor, interpretado por Matthew Settle, em sua aventura para chegar no alto das montanhas dos Andes e compreender o significado contido nas nove visões anunciadas em polêmicos manuscritos.


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Filme - Os Agentes do Destino




Sinopse:

 David Norris (Matt Damon) é um jovem político com uma carreira promissora, mas um escândalo atrapalhou a sua corrida ao Senado. Tão logo perde a disputa pela vaga ele conhece Elise (Emily Blunt), bailarina por quem se apaixona. Contudo, homens com estranhos poderes de interferir no futuro aparecem do nada e começam a pressioná-lo para que ele não dê continuidade a este romance, porque isso poderá atrapalhar o futuro de ambos. Sem saber ao certo quem são essas pessoas, a única certeza que David possui é que precisará reunir forças para enfrentá-los e encarar o que o destino lhe reserva.


Filme muito bom e recomendado   o/


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Eram Os Deuses Astronautas ? (Completo - Dublado)




Sinopse: Publicado em 1968, o livro “Eram os Deuses Astronautas?” bateu, em pouco tempo, recordes de vendas em 38 países, com cerca de 7 milhões de cópias vendidas em todo o mundo. Com locações em diversos países, este filme mostra os fundamentos deste marco da ufologia. O escritor “Erich Von Däniken” procura provar, por meio de descobertas arqueológicas e textos sagrados, que todos os deuses das antigas civilizações eram, na verdade, extraterrestres. Viaje junto com o autor por locais fascinantes, como as pistas de Nazca, as ruínas Maias e Astecas, a Ilha de Páscoa e as pirâmides do Egito. “Eram os Deuses Astronautas?” é um programa obrigatório para os interessados em desvendar os mistérios da humanidade.


Para baixar o filme, clique aqui 

Gasparetto Conversando com Você 4-04-12

04.04.12 Gasparetto deu continuidade ao assunto da mente...


http://www.4shared.com/mp3/KAlCk06U/040412gasparetto.html?

Gasparetto Conversando Com Você (28.03.2012)

Gasparetto Conversando Com Você (28.03.2012)


Tema: Como Se Livrar de Mente (parte II)

Gasparetto tomou as limitações, comportamentos viciados e o negativismo gerado pela mente como tema central das duas últimas apresentações.


http://www.4shared.com/mp3/W3czDKZZ/GCV-_Como_se_Livrar_da_Mente__.html

21.03.12 - Gasparetto Conversando com Você

Programa da Rádio Mundial

21.03.12 Como se livrar da Mente


>> Download
http://www.4shared.com/mp3/A--5h5H-/file.html

domingo, 1 de abril de 2012

A Importância do Ridículo*

O trecho abaixo é parte do livro "Le Défi des Langues - Du gâchis au bon sense" (O Desafio das Línguas - da má gestão ao bom senso)*, do psicólogo suíço Claude Piron, ex-intérprete da ONU e OMS. Esse excelente livro da editora L'Harmattan (Paris) foi publicado em português em 2002, numa co-edição da Pontes Editores e BEL.

Na maior parte das reuniões, o recurso da interpretação não dispensa uma boa parte dos participantes de falar uma língua estrangeira. Essa obrigação acarreta novos inconvenientes. É o caso em particular daqueles que escolhem exprimir-se na língua de Shakespeare. A fonética inglesa, nunca se dirá o bastante, impõe graves problemas à grande maioria dos povos. Por exemplo, três quartos da população mundial não têm, em sua língua, os dois sons [] e [], correspondentes aoth inglês, que se pronunciam aplicando-se a língua contra a extremidade dos dentes incisivos. Ora, é o som [] que permite diferenciar thick ("espesso") de sick("doente") e de tick ("tique" ou "recolocar alguém em seu lugar"). Com freqüência o contexto permite evitar os mal-entendidos. Mas um outro fator que desempenha um importante papel na comunicação humana continua presente mesmo se o sentido é compreendido: o ridículo. Eu nunca esquecerei os risos que havia provocado um delegado de um país cujo nome eu omitirei e que, buscando com dificuldade exprimir-se num inglês mal dominado, havia desastradamente feito uma pausa, sem dúvida procurando a palavra certa, após haver pronunciado: My government sinks..., isto é, não, como ele acreditava, "meu governo pensa" (thinks), mas "meu governo naufraga" tal qual um navio que afunda no oceano. Dado que todo mundo considerava o país em questão como à beira do abismo, essa pronúncia inoportuna desencadeou a hilaridade dos participantes.
É bom ter bastante humor para poder rir uns dos outros. Mas o que é chocante nesse tipo de incidente, é seu lado injusto. A vítima, em lugar de ser ajudada, é posta numa situação inferior precisa-mente porque ela é vítima. Vítima de quê? Da injustiça dos sistemas de comunicação atualmente em vigor no mundo. Com efeito, esse risco de ridículo é por definição poupado aos anglo-saxões e aos outros povos cuja língua goza de um estatuto oficial.

Outro exemplo: na abertura de um encontro internacional, a Sra. Helle Degn, uma ministra dinamarquesa, querendo desculpar-se por sua falta de familiaridade com o assunto para o qual havia recentemente assumido suas funções, disse: "I'm in the beginning of my period"[8] (Eu estou no início de meu período [menstrual]). Ela se tornou a piada daquela assembléia. Por quê? Porque mesmo uma pessoa com mais de 10000 horas de estudo e prática da língua, como é o caso dos escandinavos, está sujeita às armadilhas do inglês.

Os francófonos têm também eles a ocasião de saborear a inferioridade de seus parceiros. Um dia, quando eu trabalhava ainda na ONU, todas as delegações de língua francesa divertiram-se muito ao escutar a crítica de um representante, que repetia a expressão la politique du Cuba [9] constantemente, e que com isso se desmoralizava cada vez mais. Se nós tivéssemos o coração mais aberto e um pouco mais de compreensão humana, nós nos indignaríamos contra um sistema que impõe tais armadilhas a pessoas que de resto são competentes. Na oportunidade, o francês do orador era em todos os aspectos notável. Eu o situaria no nível 98 em relação ao índice 100 definido no capítulo III. O artigo diante do nome da ilha foi seu único erro. Ora, esse é ainda mais perdoável uma vez que se diz la politique du Japon ("a política do Japão"), du Togo ("do Togo")... Um francófono nunca cometeria esse erro, como os anglófonos no caso do th. É eqüitativo esse sistema que não reparte igualmente entre os povos o risco do ridículo? Num debate político, tornar-se ridículo é apresentar a posição que se defende sob uma circunstância desvantajosa. Será que é para conservar essa superioridade inicial que as grandes potências manobram sempre para evitar que se abra enfim o dossiê da comunicação lingüística no mundo?

[8] Jyllands-Posten, 14 de janeiro de 1994; Sprog og erhverv, 1, 1994.
[9] "A política do Cuba": além de errada a expressão soa chula em francês. (N.T.)


* pág. 114. Traduzido por Ismael Mattos Andrade Ávila.

Por que um norte-americano usa o Esperanto?

Joel Brozovsky

Muita gente acha que o inglês resolveu o colossal problema lingüístico. Portanto não há gente que defenda o Esperanto nos Estados Unidos, certo? Errado. A ELNA (Liga Norte-Americana de Esperanto) é uma das associações nacionais mais ativas no mundo. Existem vários autores e professores universitários de renome que utilizam e recomendam o uso de uma língua neutra internacional como o Esperanto. O artigo abaixo foi escrito por um norte-americano que sentiu na pele a diferença entre usar sua língua materna e o Esperanto ao viajar pelo mundo. Ele atualmente mora em Kameoka, no Japão.

Quando sou apresentado a alguém, sempre se espantam que eu, um norte-americano, use o Esperanto no Japão, ao invés do inglês. Às vezes nem acreditam que eu seja mesmo dos Estados Unidos, porque me ouviram falar apenas em Esperanto.

Claro que a maioria dos norte-americanos prefere usar o inglês. Muitos acham que o inglês já basta e que todos no mundo deveriam aprendê-lo. Por que então eu prefiro usar o Esperanto para comunicar-me com quem não tem o inglês como língua nativa? Eis algumas razões:

Amizade. Em minhas longas viagens eu percebi que a maioria das pessoas que falavam comigo em inglês não se interessavam por mim como pessoa, nem por minha cultura. Estavam interessados em primeiro lugar no dinheiro. Ou eles queriam vender alguma coisa para mim, ou queriam aprender o inglês comigo, para poderem receber uma melhor educação e um salário mais alto. Do outro lado, uma grande porcentagem das pessoas com quem eu falo em Esperanto se interessam por mim como indivíduo e pela minha cultura. Muitos querem fazer amizade, e realmente de muitos eu me tornei amigo.

Igualdade. Se eu falo inglês com um japonês ou qualquer outro cuja língua materna não é o inglês, eu necessariamente vou estar na posição de "expert" na língua, e não importa quanto tempo essa pessoa tenha estudado o inglês ela vai falar num nível inferior, como um aluno diante de um professor, ou um empregado diante do patrão. Se nós conversássemos na língua dela, por exemplo em japonês, a situação seria a mesma, mas inversa. Essa desigualdade atrapalha muito o contato.

Abertura de portas. Durante minha longa volta ao mundo, o Esperanto abriu uma quantidade enorme de portas para mim, literalmente. Eu fui hospedado em 150 casas de esperantistas durante essa viagem de três anos, e só uma noite um passei em hotel! Através do Esperanto e de esperantistas eu pude desfrutar de um cultura muito rica, encontrar pessoas muito diferentes e conhecer de perto suas vidas, culturas, lares, pensamentos etc.
Alguns de meus bons amigos, depois de anos de amizade, confessaram que antes de me encontrar eles não gostavam de norte-americanos. Se eu tivesse usado o inglês, então, eu certamente não poderia ter me tornado amigo dessas pessoas, que são agora muito queridas. O Esperanto abriu as portas para eles.

Ajudar o mundo. Trabalhando para divulgar o Esperanto, eu tenho a impressão que faço algo de útil para o mundo. Se as pessoas puderem comunicar-se livremente, de igual para igual, e se conhecerem através do uso do Esperanto, certamente o mundo se tornará melhor, mais justo, mais simpático. Claro que eu não imagino que o Esperanto sozinho resolva todos os problemas do mundo, mas ele pode ajudar as pessoas a encontrar soluções.

Criatividade. Eu gosto muito de usar o Esperanto porque ele leva a uma maior criatividade. Por causa da grande flexibilidade da língua, eu me sinto mais livre escrevendo ou falando em Esperanto, em comparação com o inglês, cuja estrutura e vocabulário são relativamente mais rígidos. As possibilidades de se usar novas expressões em Esperanto são quase ilimitadas; é uma grande alegria buscá-las e encontrar a fórmula precisa, usando os elementos que já existem na língua.

Experiências valiosas e auto-confiança. Atravessando portas abertas pelo Esperanto eu tive muitas experiências valiosas, que dificilmente eu poderia ter sem o Esperanto. Experiências tão ricas contribuíram para minha auto-confiança e prepararam-me para agir com mais competência no mundo.

Nova visão de mundo. Talvez a maior vantagem que eu recebi tenha sido uma mudança drástica na minha visão de mundo. Antes eu achava que o mundo estava cheio de estrangeiros - gente muito diferente e inatingível. Com "gringos" não dá para ser simpático, porque eles são estranhos, não é? No entanto, graças à minha vivência usando o Esperanto, eu descobri que essa é uma visão muito errônea. O mundo está cheio, não de estrangeiros, mas de pessoas como eu e minha família. E mais, muitas dessas pessoas querem ser meus amigos, se tiverem a oportunidade de encontrar-se comigo e me conhecer. Logo, não são estrangeiros, mas amigos ou futuros amigos.

Que grande diferença! Agora eu me sinto realmente ligado às pessoas mundo afora. E eu não me sinto mais preso a apenas uma parte do mundo, a apenas uma língua, uma cultura. Eu sou livre para interagir com as pessoas no mundo, porque em toda parte se encontram pessoas amistosas e porque o Esperanto me dá os meios de falar facilmente com elas.


* artigo publicado originalmente na revista Nova Vojo (Oomoto, Japão) e reproduzido na revista Esperanto, número. 1099, pág. 11, de Janeiro/98. Traduzido pelo KCE.