sexta-feira, 15 de março de 2013


A RELIGIÃO CATÓLICA

No Primeiro Concílio liderado por Pedro, decidiu-se que deveriam levar a Boa Nova da Salvação a todos os homens, tanto judeus quanto gentios, e para tornar-se cristão bastaria o Batismo.  Assim começou a fundação da religião Católica ainda não levando o nome atual.

“CONCÍLIO EM NICÉIA

O Concílio Ecumênico, em Nicéia – O concílio era convocado pelo Imperador Constantino (288-337), batizado cristão em seu leito de morte, pois era sua intenção fortalecer o Império Romano com o apoio do cristianismo, em expansão e bastante prometedor.  Quando, em 318, Constantino selecionou e convocou os bispos para o concílio, seu motivo era de ordem pura e exclusivamente política, em absoluto não era religioso.  E disto nem os bispos carismáticos podiam ter tido qualquer dúvida, pois o concílio realizou-se sob a presidência do imperador que, de modo bem imperativo, mandou promulgar sua vontade como lei eclesiástica.
Os altos dignitários da Igreja aceitaram o imperador, ainda não batizado, como “bispo universal” e admitiram o voto do soberano secular na votação sobre os ensinamentos religiosos.  Já naqueles tempos remotos, os interesses eclesiásticos e seculares se fundiram em simbiose tão surpreendente.
Por sua vez, Constantino ignorava por completo os ensinamentos de Cristo, pois era adepto do culto ao Sol, de Mitras (deus do Sol, dos antigos persas); por muito tempo, na era cristã, sua imagem apareceu nas moedas como o “Sol Invencível” e, como tal, o imperador era venerado. Ao dar o seu nome à antiga cidade grega de Bizâncio, que doravante ficou sendo Constantinopla (330), capital do Império Romano, Constantino, sem qualquer modéstia cristã, mandou erguer uma enorme coluna, em cujo topo estava a estátua do imperador com o signo do sol invencível. Foi assim que se inaugurou a nova metrópole, através de cujas ruas se movimentaram procissões, de velas e se levantaram os vapores de incenso, pela maior glória do imperador. Tampouco o pontífice aboliu a escravidão, pelo amor cristão ao próximo; mandou que se despejasse chumbo derretido na boca de escravos que se fizessem culpados do seqüestro de noivas e permitiu aos pais de vender seus filhos, em épocas de emergência. (Se tivesse lido o evangelho de São Mateus, 18.23, poderia até ter dado interpretação errônea às suas palavras que dizem: “Por isto o Reino dos céus é comparado a um rei que quis fazer as contas com os seus servos”.)
Quais eram as decisões de ordem político-eclesiástica que tiveram a participação desse paxá?

Até o Concílio de Nicéia prevaleceu a orientação dos ensinamentos de Ario de Alexandria: Deus e Cristo não eram substancialmente iguais, mas sim, apenas parecidos.  Constantino mandou o concílio deliberar pela unidade de substância (homogeneidade) de Deus Pai e Jesus, por lei imperial, secular, esta alteração fundamental tornou-se um dogma da Igreja.  Foi assim que se chegou a consubstanciar Jesus a Deus.  Nesta base, os bispos conciliares despacharam, por aclamação, o “Credo Niceno da Fé”.
O não-cristão Constantino prestou outro serviço à Igreja: até então, o local do sepulcro de Jesus era desconhecido.  No ano da graça de 326, o imperador romano, capacitado por “inspiração divina”, descobriu o sepulcro de Jesus, recentemente consubstanciado a Deus (em 330, Constantino mandou erguer em Jerusalém a Igreja do Santo Sepulcro).  Todavia, esta descoberta maravilhosa não fez Constantino desistir de matar, ainda naquele mesmo ano, alguns parentes próximos: seu filho Crispo, sua esposa Fausta, que mandou mergulhar em água fervente, enquanto mandou prender o sogro Maximiano, que foi levado ao suicídio.
É essa a imagem do imperador e pontífice que manipulou o “Credo Niceno da Fé” e que, após o encerramento do concílio, revelou em circular às comunidades cristãs que a deliberação dos 318 bispos conciliares seria o “julgamento de Deus”.
Aliás, Constantino, o Grande, foi eleito santo das igrejas armênia, grega e russa.”



“CONCÍLIO EM CONSTANTINOPLA

Esse concílio foi convocado pelo Imperador Teodósio I (347-395), ao qual a Igreja conferiu o belo título de “O Grande”.  Quanto às suas qualidades morais, esse imperador romano em anda ficou devendo a seu par imperial, Constantino.  Segundo relata a História, era um grande explorador da miséria alheia, sobrecarregou o povo de impostos intoleráveis, que mandou recolher sob a ameaça e com a aplicação da tortura.  Com todo o peso do seu poder imperial, proibiu que alguém desse abrigo a essas pobres criaturas sofridas; se, apesar disto, houve quem se arriscasse a tanto, mandou matar todos os habitantes do respectivo povoado. No ano de 390 (ou seja, quase dez anos após o concílio religioso), Teodósio mandou trucidar 7.000 cidadãos rebeldes, em um pavoroso banho de sangue, realizado no circo da cidade de Tessalonica (Salonica) – naquela época, o aleluia foi introduzido nas igrejas cristãs.  Teodósio proclamou os ensinamentos cristãos como a religião oficial do Império (por isto “O Grande”) e permitiu que Ambrósio, bispo de Milão, mandasse destruir violentamente todos os santuários pagãos.  Por seus métodos, Teodósio pode muito bem ser considerado o patriarca da inquisição...  Porém, se Jesus pregou a mensagem feliz para os pobres e sofridos, então, Teodósio era o anti-Cristo em pessoa.  Mesmo assim, esse espírito nada santo convocou o Segundo Concílio em Constantinopla.
O que passou lá?

Nessa assembléia dos supremos pastores dos ensinamentos cristãos, que os peritos em Teologia denominaram de concílio-tronco, foi introduzido um importante artigo da fé, a saber: o dogma da Trindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, proclamado como “Credo Niceno-Constantinopolitano”.  E – como requinte teológico – a unidade da substância (de Nicéia) evoluiu então para a igualdade da substância do Pai, do Filho e do Espírito Santo.  Nesses ensinamentos da Santa Trindade, logrados nesses dois concílios, a Igreja continua se apoiando até o dia de hoje.”


“CONCÍLIO EM ÉFESO

Esse concílio era convocado pelos imperadores romanos Teodósio II (408-450), do Império Bizantino, e Valenciano III (425-455), do Império do Ocidente.  Ambos os imperadores não fizeram questão de tratar de problemas seculares e/ou eclesiásticos, pois, como play boys, preferiram gozar a vida e, assim sendo, foram poucas as vezes que honraram o concílio com sua presença.

Teodósio II era homem fraco, dedicado a seus passatempos e, para custear as elevadas despesas de sua vida, teve de mandar recolher dos súditos impostos pesados por meios rigorosos e tirânicos.  O imperador tomou aquilo tudo que era do imperador.  Portanto, não era nada estranho Teodósio estar totalmente sob a influência de sua irmã mais velha, Pulquéria, mulher ambiciosa e intrigante (399-453) que, durante algum tempo, exerceu a regência para o irmão e jamais deixou passar uma oportunidade para realçar sua qualidade de virgem (o que provocou risos entre os contemporâneos).  No entanto, tais afirmações pareciam ser suficientes para torná-la uma santa da Igreja, mesmo que, após a morte de Teodósio II, Pulquéria mandasse assassinar Crísofo, seu rival dinâmico, hábil e bem sucedido.  Quanto a Valenciano, do Império do Ocidente, estava sob a tutela de sua mãe, a Imperatriz Gala Plácida, e morreu assassinado.
O que se passou em Éfeso?

O Concílio deliberou instituir o culto de Maria, Mãe de Deus.  Esta deliberação foi incluída no “Códex Teodosiano” e, assim, se tornou lei imperial.  “Dessa forma, uma coisa veio a juntar-se à outra, sempre se pretextando a presença do Espírito Santo.”


“CONCÍLIO EM CALCEDÔNIA

Formalmente, era convocado pelo imperador bizantino Marciano (396-457); na realidade, era dirigido por Pulquéria, a virgem, que se casou com Marciano após a morte de Teodósio.  Ela sabia exatamente o que queria, muito melhor do que o sabiam os bispos conciliares.  O teólogo Eduardo Schwartz concluiu que Pulquéria mandou convocar o concílio contra a vontade das diversas igrejas e, no curso das deliberações, dirigiu as rédeas com pulso firme.
O que aconteceu em Calcedônia?

Com sua “Espistula dogmática” (Epístola dogmática) o Papa Leão I inaugurou o artigo da fé que trata da natureza dupla de Jesus.  O concílio proclamou o dogma de a pessoa de Jesus reunir “puras e inseparáveis” a natureza divina e a humana.  Essa natureza dupla da pessoa de Jesus continua prevalecendo até hoje como “Símbolo Calcedomiano da Fé”.  E – não por último – o Concílio de Calcedônia encarregou o papa de interferir sempre quando se tratar de salvaguardar a unidade dos ensinamentos.  Desta forma veio a ser estabelecida a primazia de Roma e, desta maneira, as bases da futura evolução foram constituídas em autos.  Até hoje, o Vaticano deve ficar agradecido à “santa” Pulquéria por ter logrado, com suas intrigas, a realização do Concílio em Calcedônia.”


“CONCÍLIO EM CONSTANTINOPLA

Teve por encenador o Imperador bizantino Justiniano I (483-565).  Ele era um déspota consumado, mas nem por isso aceitou os caprichos de sua esposa e co-regente, Teodora (497-548).  Ela era filha de um guarde de circo e teve seus grandes méritos em favor do marido, pois, na revolta de Nika (532), quando os partidos circenses verdes e azuis se rebelaram contra o tirano, logrou salvar-se o trono.  Após essa proeza, Teodora ficou inteiramente à vontade, fez o que bem entendeu e aniquilou os restos do paganismo; esta idéia teve a aprovação complacente dos egrégios pastores conciliares, aos quais serviu de ulterior inspiração.
Outrossim, os bispos do Quinto Concílio nada, em absoluto, tiveram a resolver.  As metas visadas por Justiniano já haviam sido alcançadas, em data bem anterior, mediante decretos e leis imperiais; aliás, encerra uma pitada de ironia o fato de ser essa assembléia citada na literatura como “Concílio de Aclamação”.
Justiniano mandou convocar para Constantinopla o Papa Virgilio (534-555), “representante indigno do seu cargo”, o qual, para ulteriores oponentes da infalibilidade papal, se tornou o objeto de demonstração, por excelência.  Em bela harmonia, Virgílio e os bispos abraçaram como seus os interesses de poderio político do imperador, que passou para a História também por sua legislação desumana contra os hereges.  Cada qual que recusasse os dogmas cristãos era “herege”; corria o risco da pena de morte e perdia o direito de legar herança.  Legiões de funcionários romanos caçaram não-cristãos que, em massa, foram levados para o batismo, por ordem de Justiniano.” - (Extraídos do livro: “Aparições”, de Erich Von Däniken, edição de 1974.)

 Até o início de 1960 fiéis que freqüentavam o culto da missa ali estavam mais por imposição que dedução, sendo a mesma celebrada em latim, isto é, basicamente ninguém entendia o que o padre estava falando, entretanto, em 1962 houve um Concílio do Vaticano II onde dentro dos assuntos tratados incluiu-se a mudança da apresentação da missa não mais em latim e sim na língua local.

Foi Constantino quem escolheu denominação que perpetua até hoje: Igreja Católica Apostólica Romana e fez com que todos aceitassem suas palavras para que seu império ficasse mais forte.

Aqui está uma das provas de como eram as manobras na Bíblia pela Igreja Católica, pois “quem diverge da palavra de Deus é herege”, isto é, um oponente às normas eclesiásticas e seus dogmas (autoritarismo religioso), o fiel era obrigado a seguir todas as normas indicadas pela igreja, do contrário iria penalizar no “inferno”, quando sua morte também podia ser adiantada por membros da própria igreja.

Assim foi durante a Idade Média, época essa, onde ninguém tinha o direito de conhecer além do que eles permitiam, criou-se a Santa Inquisição e muitos morreram sem saber por quê.  Mas essa é outra história.