A RELIGIÃO CATÓLICA
No Primeiro Concílio liderado por Pedro, decidiu-se que
deveriam levar a Boa Nova da Salvação a todos os homens, tanto judeus quanto
gentios, e para tornar-se cristão bastaria o Batismo. Assim começou a fundação da religião
Católica ainda não levando o nome atual.
“CONCÍLIO EM NICÉIA
O Concílio Ecumênico, em Nicéia – O concílio era convocado
pelo Imperador Constantino (288-337), batizado cristão em seu leito de morte,
pois era sua intenção fortalecer o Império Romano com o apoio do cristianismo,
em expansão e bastante prometedor.
Quando, em 318, Constantino selecionou e convocou os bispos para o
concílio, seu motivo era de ordem pura e exclusivamente política, em absoluto
não era religioso. E disto nem os bispos
carismáticos podiam ter tido qualquer dúvida, pois o concílio realizou-se sob a
presidência do imperador que, de modo bem imperativo, mandou promulgar sua
vontade como lei eclesiástica.
Os altos dignitários da Igreja
aceitaram o imperador, ainda não batizado, como “bispo universal” e admitiram o
voto do soberano secular na votação sobre os ensinamentos religiosos. Já naqueles tempos remotos, os interesses
eclesiásticos e seculares se fundiram em simbiose tão surpreendente.
Por sua vez, Constantino ignorava
por completo os ensinamentos de Cristo, pois era adepto do culto ao Sol, de
Mitras (deus do Sol, dos antigos persas); por muito tempo, na era cristã, sua
imagem apareceu nas moedas como o “Sol Invencível” e, como tal, o imperador era
venerado. Ao dar o seu nome à antiga cidade grega de Bizâncio, que doravante
ficou sendo Constantinopla (330), capital do Império Romano, Constantino, sem
qualquer modéstia cristã, mandou erguer uma enorme coluna, em cujo topo estava
a estátua do imperador com o signo do sol invencível. Foi assim que se
inaugurou a nova metrópole, através de cujas ruas se movimentaram procissões,
de velas e se levantaram os vapores de incenso, pela maior glória do imperador.
Tampouco o pontífice aboliu a escravidão, pelo amor cristão ao próximo; mandou
que se despejasse chumbo derretido na boca de escravos que se fizessem culpados
do seqüestro de noivas e permitiu aos pais de vender seus filhos, em épocas de
emergência. (Se tivesse lido o evangelho de São Mateus, 18.23, poderia até ter
dado interpretação errônea às suas palavras que dizem: “Por isto o Reino dos
céus é comparado a um rei que quis fazer as contas com os seus servos”.)
Quais eram as decisões de ordem
político-eclesiástica que tiveram a participação desse paxá?
Até o Concílio de Nicéia
prevaleceu a orientação dos ensinamentos de Ario de Alexandria: Deus e Cristo
não eram substancialmente iguais, mas sim, apenas parecidos. Constantino mandou o concílio deliberar pela
unidade de substância (homogeneidade) de Deus Pai e Jesus, por lei imperial,
secular, esta alteração fundamental tornou-se um dogma
da Igreja. Foi assim que se
chegou a consubstanciar Jesus a Deus.
Nesta base, os bispos conciliares despacharam, por aclamação, o “Credo
Niceno da Fé”.
O não-cristão Constantino prestou
outro serviço à Igreja: até então, o local do sepulcro de Jesus era
desconhecido. No ano da graça de 326, o
imperador romano, capacitado por “inspiração divina”, descobriu o sepulcro de
Jesus, recentemente consubstanciado a Deus (em 330, Constantino mandou erguer em
Jerusalém a Igreja do Santo Sepulcro).
Todavia, esta descoberta maravilhosa não fez Constantino desistir de
matar, ainda naquele mesmo ano, alguns parentes próximos: seu filho Crispo, sua
esposa Fausta, que mandou mergulhar em água fervente, enquanto mandou prender o
sogro Maximiano, que foi levado ao suicídio.
É essa a imagem do imperador e
pontífice que manipulou o “Credo Niceno da Fé” e que, após o encerramento do
concílio, revelou em circular às comunidades cristãs que a deliberação dos 318
bispos conciliares seria o “julgamento de Deus”.
Aliás, Constantino, o Grande, foi
eleito santo das igrejas armênia, grega e russa.”
“CONCÍLIO EM CONSTANTINOPLA
Esse concílio foi convocado pelo
Imperador Teodósio I (347-395), ao qual a Igreja conferiu o belo título de “O
Grande”. Quanto às suas qualidades
morais, esse imperador romano em anda ficou devendo a seu par imperial,
Constantino. Segundo relata a História,
era um grande explorador da miséria alheia, sobrecarregou o povo de impostos
intoleráveis, que mandou recolher sob a ameaça e com a aplicação da
tortura. Com todo o peso do seu poder
imperial, proibiu que alguém desse abrigo a essas pobres criaturas sofridas;
se, apesar disto, houve quem se arriscasse a tanto, mandou matar todos os
habitantes do respectivo povoado. No ano de 390 (ou seja, quase dez anos após o
concílio religioso), Teodósio mandou trucidar 7.000 cidadãos rebeldes, em um
pavoroso banho de sangue, realizado no circo da cidade de Tessalonica
(Salonica) – naquela época, o aleluia foi introduzido nas igrejas cristãs. Teodósio proclamou os ensinamentos cristãos
como a religião oficial do Império (por isto “O Grande”) e permitiu que
Ambrósio, bispo de Milão, mandasse destruir violentamente todos os santuários
pagãos. Por seus métodos, Teodósio pode
muito bem ser considerado o patriarca da inquisição... Porém, se Jesus pregou a mensagem feliz para
os pobres e sofridos, então, Teodósio era o anti-Cristo em pessoa. Mesmo assim, esse espírito
nada santo convocou o Segundo Concílio em Constantinopla.
O que passou lá?
Nessa assembléia dos supremos
pastores dos ensinamentos cristãos, que os peritos em Teologia denominaram de
concílio-tronco, foi introduzido um importante artigo da fé, a saber: o dogma
da Trindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, proclamado como “Credo
Niceno-Constantinopolitano”. E – como
requinte teológico – a unidade da substância (de Nicéia) evoluiu então para a
igualdade da substância do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Nesses ensinamentos da Santa Trindade,
logrados nesses dois concílios, a Igreja continua se apoiando até o dia de
hoje.”
“CONCÍLIO EM ÉFESO
Esse concílio era convocado pelos
imperadores romanos Teodósio II (408-450), do Império Bizantino, e Valenciano
III (425-455), do Império do Ocidente.
Ambos os imperadores não fizeram questão de tratar de problemas
seculares e/ou eclesiásticos, pois, como play
boys, preferiram gozar a vida e, assim sendo, foram poucas as vezes que
honraram o concílio com sua presença.
Teodósio II era homem fraco,
dedicado a seus passatempos e, para custear as elevadas despesas de sua vida,
teve de mandar recolher dos súditos impostos pesados por meios rigorosos e
tirânicos. O imperador tomou aquilo tudo
que era do imperador. Portanto, não era
nada estranho Teodósio estar totalmente sob a influência de sua irmã mais velha,
Pulquéria, mulher ambiciosa e intrigante (399-453) que, durante algum tempo,
exerceu a regência para o irmão e jamais deixou passar uma oportunidade para
realçar sua qualidade de virgem (o que provocou risos entre os
contemporâneos). No entanto, tais
afirmações pareciam ser suficientes para torná-la uma santa da Igreja, mesmo
que, após a morte de Teodósio II, Pulquéria mandasse assassinar Crísofo, seu
rival dinâmico, hábil e bem sucedido.
Quanto a Valenciano, do Império do Ocidente, estava sob a tutela de sua
mãe, a Imperatriz Gala Plácida, e morreu assassinado.
O que se passou em Éfeso?
O Concílio deliberou instituir o
culto de Maria, Mãe de Deus. Esta
deliberação foi incluída no “Códex Teodosiano” e, assim, se tornou lei
imperial. “Dessa forma, uma coisa veio a
juntar-se à outra, sempre se pretextando a presença do Espírito Santo.”
“CONCÍLIO EM CALCEDÔNIA
Formalmente, era convocado pelo
imperador bizantino Marciano (396-457); na realidade, era dirigido por
Pulquéria, a virgem, que se casou com Marciano após a morte de Teodósio. Ela sabia exatamente o que queria, muito
melhor do que o sabiam os bispos conciliares.
O teólogo Eduardo Schwartz concluiu que Pulquéria mandou convocar o
concílio contra a vontade das diversas igrejas e, no curso das deliberações,
dirigiu as rédeas com pulso firme.
O que aconteceu em Calcedônia?
Com sua “Espistula dogmática” (Epístola dogmática) o Papa Leão I inaugurou o
artigo da fé que trata da natureza dupla de Jesus. O concílio proclamou o dogma de a pessoa de
Jesus reunir “puras e inseparáveis” a natureza divina e a humana. Essa natureza dupla da pessoa de Jesus
continua prevalecendo até hoje como “Símbolo Calcedomiano da Fé”. E – não por último – o Concílio de Calcedônia
encarregou o papa de interferir sempre quando se tratar de salvaguardar a
unidade dos ensinamentos. Desta forma
veio a ser estabelecida a primazia de Roma e, desta maneira, as bases da futura
evolução foram constituídas em
autos. Até hoje, o
Vaticano deve ficar agradecido à “santa” Pulquéria por ter logrado, com suas
intrigas, a realização do Concílio em Calcedônia.”
“CONCÍLIO EM CONSTANTINOPLA
Teve por encenador o Imperador
bizantino Justiniano I (483-565). Ele
era um déspota consumado, mas nem por isso aceitou os caprichos de sua esposa e
co-regente, Teodora (497-548). Ela era
filha de um guarde de circo e teve seus grandes méritos em favor do marido,
pois, na revolta de Nika (532), quando os partidos circenses verdes e azuis se
rebelaram contra o tirano, logrou salvar-se o trono. Após essa proeza, Teodora ficou inteiramente
à vontade, fez o que bem entendeu e aniquilou os restos do paganismo; esta
idéia teve a aprovação complacente dos egrégios pastores conciliares, aos quais
serviu de ulterior inspiração.
Outrossim, os bispos do Quinto
Concílio nada, em absoluto, tiveram a resolver.
As metas visadas por Justiniano já haviam sido alcançadas, em data bem
anterior, mediante decretos e leis imperiais; aliás, encerra uma pitada de
ironia o fato de ser essa assembléia citada na literatura como “Concílio de
Aclamação”.
Justiniano mandou convocar para
Constantinopla o Papa Virgilio (534-555), “representante indigno do seu cargo”,
o qual, para ulteriores oponentes da infalibilidade papal, se tornou o objeto
de demonstração, por excelência. Em bela
harmonia, Virgílio e os bispos abraçaram como seus os interesses de poderio
político do imperador, que passou para a História também por sua legislação
desumana contra os hereges. Cada qual
que recusasse os dogmas cristãos era “herege”; corria o risco da pena de morte
e perdia o direito de legar herança.
Legiões de funcionários romanos caçaram não-cristãos que, em massa,
foram levados para o batismo, por ordem de Justiniano.” - (Extraídos do livro:
“Aparições”, de Erich Von Däniken, edição de 1974.)
Até o início de 1960 fiéis que freqüentavam o
culto da missa ali estavam mais por imposição que dedução, sendo a mesma
celebrada em latim, isto é, basicamente ninguém entendia o que o padre estava
falando, entretanto, em 1962 houve um Concílio do Vaticano II onde dentro dos
assuntos tratados incluiu-se a mudança da apresentação da missa não mais em
latim e sim na língua local.
Foi Constantino quem escolheu denominação
que perpetua até hoje: Igreja Católica Apostólica Romana e fez com que todos
aceitassem suas palavras para que seu império ficasse mais forte.
Aqui está uma das provas de como eram
as manobras na Bíblia pela Igreja Católica, pois “quem diverge da palavra de
Deus é herege”, isto é, um oponente às normas eclesiásticas e seus dogmas
(autoritarismo religioso), o fiel era obrigado a seguir todas as normas
indicadas pela igreja, do contrário iria penalizar no “inferno”, quando sua
morte também podia ser adiantada por membros da própria igreja.
Assim foi durante a Idade Média,
época essa, onde ninguém tinha o direito de conhecer além do que eles
permitiam, criou-se a Santa Inquisição e muitos morreram sem saber por
quê. Mas essa é outra história.
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