domingo, 23 de março de 2008

A CULTURA NO MUNDO

Na nona década do século XIX já haviam pessoas que impediam jovens adolescentes de ler obras de Júlio Verne, não admitindo serem influenciados por informações falsas tidas como absurdas. "Que os doidos sejam encaminhados ao manicômio!!"


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Logo após a II Grande Guerra, Albert Einstein, lendo nas entrelinhas do futuro, já previa que tendo o homem conseguido liberar o núcleo do átomo após o trabalho faustoso de um alemão naturalizado americano, eles "pulverizaram" duas cidades japonesas esparramando destruição e morte. A partir daí, seria inevitável iniciar uma indústria, por que não dizer várias, obtendo lucros astronômicos de milhões de dólares anuais levando o planeta à beira do caos.


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O nome BRASIL contém uma estranha reminiscência ou conhecimento partilhado com culturas do outro lado do oceano. De acordo com lendas em voga na Europa Oriental, antes do conhecimento da América, Brazil ou Hy Brasil era o nome de uma terra do outro lado do inexplorado Atlântico. Assim, quando o Brasil foi posteriormente descoberto, recebeu o nome da lenda. Mas o nome parecia conter uma mensagem, porquanto B-R-Z-L significava ferro em hebráico e também em aramáico, língua outrora comum na Mesopotâmia e no Levante. Somente muito mais tarde se tornou evidente que o Brasil possuía as maiores reservas de minério de ferro do mundo.

("Atlântida - o Oitavo Continente" - Charles Berlitz)

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

(de Og Mandino - Síntese)



Se Jesus havia dito aos discípulos que ia morrer e depois ressuscitaria dos mortos, por que fugiram quando ele foi preso no horto, e por que estavam tão espantados quando Maria Madalena veio dizer-lhes que o sepulcro estava vazio? Se Jesus sabia que sua missão na Terra era sofrer e morrer pelo povo, como é que perguntou a Deus, da cruz, por que ele havia sido abandonado? Quando Jesus entrou em Jerusalém naquele domingo antes de sua morte, havia de fato grandes mutidões para saudá-lo, e, se isso é verdade, por que as autoridades romanas permitiram uma manifestação potencialmente tão perigosa? A mesma pergunta se aplica ao templo, quando ele virou as mesas dos vendilhções. Será que ele podia ter feito uma coisa dessas, ter ido embora e voltado no dia seguinte, sem ter sido preso pelo polícia? Se João Batista reconheceu Jesus como o "Cordeiro de Deus", por que os seguidores de João continuaram separados, após Jesus ter supostamente ressurgido dos mortos? O que de fato aconteceu no sepulcro no domingo de manhã? Um anjo falou mesmo com Maria Madalena? E se não falou, como surgiu a história? Em Cesaréia de Felipe, foi Pedro que finalmente espalhou a idéia de que Jesus era o Messias? E por que os seguidores de Jesus diminuíram em número à medida que o tempo passava? Por que ele não realizou mais milagres em Jerusalém, uma cidade maior, onde mais pessoas os teriam presenciado? O que Jesus queria dizer com "Reino de Deus"? Se a multidão de fato acreditava que Jesus era o Messias, como é possível eles terem deixado crucificá-lo, quando demonstraram estar dispostos a morrer por causas menores no passado? O que faria um homem que havia sido tão íntimo de Jesus, por tanto tempo, voltar-se contra ele e traí-lo? Teriam os discípulos inventado a falsa ressurreição para conservar suas posições e apoio do povo? Jesus estava mesmo morto quando foi retirado da cruz, ou apenas em coma? Quais foram as acusações pelas quais Jesus foi condenado à morte? será que havia um conchavo entre o sumo-sacerdote, Caifás, e Pôncio Pilatos, e ambos colaboraram para encobrir os fatos posteriormente? Quando Jesus disse aos doze apóstolos que o "Reino dos Céus estava próximo", disse a eles que o filho do homem viria antes que eles tivessem completado sua viagem. E se disse, como eles se sentiram quando voltaram de sua missão e viram que nada havia mudado? Por que Mateus, Marcos e Lucas omitiram um fato tão impressionante quanto a ressurreição de Lázaro em seus escritos? Os Judeus esperavam que o seu Messias fizessem milagres? Por que a família de Jesus o ignorou durante a sua vida pública? Por que Jesus foi o único a ser preso e julgado? O que aconteceu com a multidão, na manhã de seu julgamento perante Pilatos, para que ela pedisse que Jesus fosse executado e Barrabás solto?


No Mishna está escrito que : "Da boca de duas ou três testemunhas que deve morrer deverá ser condenado à morte". Não encontrando testemunhas que concordem em tudo, um réu não é acusado de coisa alguma. Ao réu não pode, também dirigir qualquer pergunta enquanto está sob julgamento: caso responda não é considerada resposta verdadeira frente aos jurados. É necessário no mínimo um voto de condenação que tem o efeito de absolvição e a setença de morte era proibida. Era ilegal ser condenado em uma sessão.

O Mishna prevê que um caso criminal que resulte na absolvição do réu pode terminar no dia em que tem início, mas se a sentença é de morte, o julgamento não pode ser concluído antes do dia seguinte, para que possa ser realizada uma revisão completa das provas.

A prisão, a falta de depoimentos convergentes, o julgamento em véspera de um sábado, a presença de inimigos no tribunal, o uso das palavras do próprio prisioneiro para condená-lo, o veredito unânime, a inexistência de sentença formal - tudo ilegal.

ÁGUA - Um elemento desconhecido

Há muitos e muitos anos atrás a Água era considerada sagrada, visto conhecer-se valores além do pouco que sabemos, que a tornavam mais respeitada. Porém com o passar do tempo muitas dessas referências oferecidas pela natureza passaram a ser desconsideradas pois não houve interesse em ensinar ao povo em geral como melhor usufruir e conservar os elementos natuais usando de forma mais adequada respeitando e disciplinando o meio ambiente para não haver quaisquer anomalis ou mesmo destuição. Foi justamente o contrário que ocorreu.

Com o passar do tempo líderes políticos-religiosos retiveram tais informações com um sacarmento muito austero e rígido de tal maneira em que praticamente apenas pessoas selecionadas podiam ter acesso ao que passou a chamar-de Ciências Ocultas. E a água foi envolvida em tudo isso.

Hoje nas escolas ensina-se a composição básica da água que caracteriza a idéia dela, porém, pelo fato de não usarmos apenas H2O, tal fórmula torna-se mais uma convenção do que uma realidade visto possuirmos água tratada, isto é, sua fórmula convencional e mais outros elementos químicos para promover uma manutenção em suas propriedades.

Observando o ciclo da água, percebemos que a mesma que bebemos hoje já atendeu outras criaturas a milhares de anos.

Esse tipo de trabalho que aplicado para termos água potável deixa evidente que nunca soubemos de fato o que é e como usá-la.

Atualmente sabemos sim, que no mundo somente o Brasil possui maior quantidade de água apropriada para o consumo e ainda não passa de 2%.

A palavra consumo chega a dar medo.

O tempo continua passando e ainda não temos instruções devidas para utilizá-la. Para isso basta sair pelas ruas e flagrarmos pessoas usando mangueiras para lavar calçadas, carros, regar jardins, ou pessoas tomando banho em longos períodos, escovando seus dentes ou barbeando-se deixado a torneira aberta e assim, sem o mínino de consciência ou preocupação do desperdício que proporciona, permitindo que outras pessoas, deixe e utilizar essa água desperdiçada.

Está próximo o tempo em que esse elemento natural torne-se um produto de grande destaque no mercado internacional; com certeza seu valor será a peso de ouro e aquele que possuir uma área de terra onde tenha água, buscará todos os meios legais e até mesmo ilegais, para proteger esse "ouro líquido", onde antevejo até mortes ocorrendo na "guerra" pela posse da dita água.

Porém, acreditando que todo problema tem solução, fico na expectativa que grande número de pessoas preocupem-se em saber usar de forma racional essa preciosa dávida da natureza, ensinando também para outros e outros usuários, evitando assim um colapso na natureza e um caos no mundo.

Procure descobrir como você pode colaborar.

Manifeste-se. Seu comentário será de grande valia.

Pense II

QUER COLABORAR COM SUA SAÚDE E MEIO AMBIENTE?



NÃO FUME

quinta-feira, 13 de março de 2008

Cientista americano apresenta no Brasil estudo em que cérebro controla máquinas

São Paulo, 13 de março de 2008 - O neurocientista, Miguel Nicolelis, professor titular do Departamento de Neurobiologia da Universidade Duke, nos Estados Unidos, estuda a integração do cérebro humano com máquinas, visando à criação de próteses neurais para a reabilitação de pacientes com paralisia corporal causada por doenças neurodegenerativas. Ele descobriu, e mostrou detalhes durante a palestra “Navegando pela fronteira da neurociência”, um sistema que, por meio do registro simultâneo de centenas de neurônios no córtex de macacos, possibilitou a criação de braços mecânicos controlados por sinais cerebrais emitidos pelos animais.

Nicolelis esteve na tarde desta quarta-feira (12/3) no teatro da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), na capital paulista. De volta à FMUSP, onde se formou em 1984, mostrou suas principais conquistas científicas nas duas décadas em que esteve fora do Brasil “em busca de um sonho que nasceu na época de estudante”.

“Essa foi a primeira vez na história em que o cérebro de um primata se libertou do corpo e, em menos de 200 milissegundos, executou uma função motora sem a necessidade de nenhuma contração muscular, valendo-se apenas de uma ferramenta criada por outro primata”, disse o neurocientista, que é também co-diretor do Centro de Neuroengenharia de Duke.

“A interface cérebro-máquina criada por nosso grupo de pesquisa fez com que o macaco não precisasse mais usar suas características biológicas para realizar um desejo motor. O cérebro aprendeu a imaginar o movimento, que é transferido para o robô para que ele se mexa dentro do mesmo tempo que um braço biológico usa para executar um pensamento motor”, explicou.

Nicolelis apresentou outro estudo, concluído no começo deste ano, que fez com que, também de maneira inédita, um robô andasse a partir de um sinal cerebral de uma macaca. Os sinais foram emitidos pelo animal do laboratório de Nicolelis, na Carolina do Norte, para o robô que estava em um centro de pesquisas em robótica em Kyoto, no Japão.

“Enquanto o macaco andava em uma esteira, na costa leste dos Estados Unidos, registramos as atividades elétricas de seu cérebro e marcamos, com tintas fluorescentes, as diferentes articulações de seu quadril, joelho, tornozelo e pé. Por meio de 300 células neurais do animal, conseguimos reproduzir todo o seu padrão de locomoção”, explicou.

“Enviamos os sinais cerebrais do macaco em tempo real para o robô no Japão, que começou a caminhar, também em menos de 200 milissegundos, sob o controle do primata. Em seguida, desligamos a esteira e a macaca parou de andar, mas ela continuou a pensar na necessidade de andar, fazendo com que o robô do outro lado do mundo caminhasse por mais dez minutos”, disse.

Nicolelis afirmou estar prestes a criar uma interface cérebro-máquina que seria a base da tecnologia de neuroprótese, uma vez que o cérebro de um paciente que sofre lesão medular, por exemplo, continua tendo o desejo de se mexer mesmo que os sinais cerebrais não alcancem a medula espinhal, devido à interrupção das vias neurais que levam a mensagem até a musculatura.

“Estamos desenvolvendo uma espécie de veste robótica que permitirá ao ser humano usar o desejo voluntário do cérebro de se mexer para se movimentar. Esse exoesqueleto robótico será comandado pela vontade motora dos indivíduos que perderam movimentos. Os experimentos clínicos envolvendo essa tecnologia, que terão início em breve, serão realizados conjuntamente por institutos de neurociência instalados em diferentes países”, antecipou.

Agência Fapesp - 13/03/2008

terça-feira, 11 de março de 2008

A ROSA

A rosa
Uma rosa
Você já deve ter visto uma rosa
Já deve ter parado para apreciar uma rosa
Sua cor
Seu perfume
Seu formato
Mas, alguma vez já parou para apreciar o
Caule da rosa?
As folhas?
As raízes?
Os espinhos?
Sem caule, sem folhas, sem raízes e sem espinhos
não haveria a rosa.
A rosa é o resultado de um perfeito
trabalho em equipe.
Nem todos se sobressaem como a rosa,
mas todos precisam fazer a sua parte.
Sem união não há realização.
Sem realização, não há futuro.
Sem futuro, não há vida.
Sem vida, não há rosa.

(Reflitam a moral da história)

de: Nelson

terça-feira, 4 de março de 2008

Revista Super Interessante - Junho/2007


A revista "Super Interessante" do mês de Junho 2007 publicou uma matéria relacionada a teoria da evolução de Charles Darwin, contendo ilustrações sobre a criação do planeta e a evolução das espécies.

Download em formato *.PDF


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Texto de John Lennon


Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos.

Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada.

Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade.

Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo.

Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável.

Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava.

Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável.

Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos.

Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são caretas, que os que transam muito não são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto.

Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto.

Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade.

Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas.

Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente.

Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."

(John Lennon)

domingo, 2 de março de 2008

A TELEVISÃO

Numa devastadora busca através de um grande meio de comunicação pouco conhecido assim como também mal utilizado, descobri o quanto as pessoas, num âmbito geral, com o passar do temo perderam um atributo muito importante em nossa vida e também pouco conhecido atualmente.
O primeiro denominado TELEVISÃO e o segundo intitulado DECISÃO.
Hoje em dia, muitas pessoas possui ao menos um aparelho de televisão, porém a maioria não tem conhecimento do que é realmente esse aparelho assim como usá-lo.
Televisão nada mais vem a ser do que um aparelho eletrônico que após estar ligado começa a emitir uma gama de raios catódicos através de um canhão de emissão de sinais que formarão linhas paralelas tão próximas que dão a idéia de imagem. Como o movimento dessas linhas é muito rápido temos a ilusão das formas variadas que o aparelho nos apresenta.
Há muito tempo atrás falou-se sobre a possibilidade de adquirir câncer e outro mal que não me vem a memória no momento, quando uma pessoa ficar muito tempo exposta aos tais raios, principalmente ser for uma gestante.
O tempo passou e todos calaram sobre esse assunto.
Em meados de 1978 um jornal da Alemanha (cujo nome também me falha,desculpe!), já espelhava em uma nota que uma criança jamais poderia permanecer frente a esse parelho eletrônico por mais de 40 minutos ao dia. Contudo como a nota era pequena, certamente poucos deram importância e ninguém mais comprometeu-se em divulgar de maneira mais arrojada, mesmo que provocasse polêmica.
Enfim, o interesse de quem sendo mais conhecedor de prováveis problema de saúde (um médico) que assola o povo de forma genérica, esvaiu, por que levantar outra preocupação?
Certo?
Pois clara está o poder que tais emissoras televisivas têm, sempre convencendo o povo de como é "necessário" utlizá-lo de uma maneira tão assídua, fazendo com que torne-se até membro da família, pois quando criaturas humanas pertencentes a um núcleo familiar costuma entrar em conflito por motivos às vezes banais, é em frente a esse aparelho que existe uma certa reconciliação no momento que se inicia a novela no horáio nobre, ou, até uma peleja de futebol, mesmo que seja temporária!
É onde também observa-se o quanto é "importante" esse aparelho ligado em diversos períodos do dia para indicar o que o usuário deverá fazer durante o instante que estiver distante dele.
Por exemplo, o que deve comprar para vestir, calçar, ler, comer, beber, ou ainda para mudança da mobília de sua residência ou escritório. Para isso basta seguir as indicações.
Não existe segredo para isso.
Deixe o aparelho decidir o que fazer e pronto.
Basta seguir a risca as indicações para sair satisfeito atendendo todos os gostos e caprichos apontados na telinha durante o dia-a-dia de sua vida.
Boa Sorte!!

O DRAMA DE UM APAIXONADO

Quando a conheci, eu tinha 16 anos, ela nem sei.
Fomos apresentados numa festa por um carinha que se dizia ser meu amigo, acredite foi amor à primeira vista ela me enlouqueccia e nosso amor acendeu a ponto que eu já não conseguia viver sem ela mas era amor proibido, meus pais não aceitavam. Eu fui até repreendido na escola, passamos a nos encontrar as escondidas até que não deu mais. Fiquei louco, eu a queria e não a tinha, eu a amava, desejava. Cheguei a bater o carro, quebrei tudo dentro de casa, quase matei minha família. Estava louco, precisava dela, não podia viver sem ela. Hoje tenho dezenove anos, estou internado num Hospital, sou um inútil, vou morrer. Fui abandonado pelos meus Pais e por ela. Ela que foi minha vida e minha destruição. Eu sei que devo tudo a ela. O meu desespero, a minha vida e a minha morte.


O nome dele COCAÍNA!!

sábado, 1 de março de 2008

SOBRE REENCARNAÇÃO

William George, conhecido pescador do Alasca acreditava em reencarnação como quase todos os integrantes mais idosos de sua gente, os índios thingits. Atormentado pelas dúvidas, nos últimos anos de sua vida, sobre esse assunto conversava freqüentemente com sua nora a respeito de vidas sucessivas e afirmava que faria todo esforço para reencarnar como filho dela. Possuía dois sinais de nascença bem nítidos na pele, um no ombro e outro próximo ao cotovelo, dizia assim, que tudo fazia para ter permissão de manter aqueles sinais.



Em 1949, com 60 anos, deu a seu filho casado com a nora mencionada, o relógio de ouro que herdara de sua mãe e disse:

- Eu retornarei. Mantenha este relógio para mim. Vou ser seu filho. Quero saber se há mesmo essa história de reencarnação.

O filho retornando para sua casa entregou o relógio a sua esposa mais o recado de seu pai. Durante cinco anos ficou guardado numa caixa de jóias.

Mas em agosto de 1949 o velho George desapareceu em um acidente no barco que capitaneava. Pouco tempo depois, Susan, sua nora, engravidou e no dia 5 de maio de 1950 dá à luz um menino. 9 meses após a morte do sogro. Durante o parto, curiosamente, sonhou com o sogro.

De fato o bebê apresentava as manchas idênticas ao do avô.

Foi crescendo e tomando a semelhança do avô falecido. Os mesmos gostos e aptidões. Até o mesmo defeito ao caminhar. Gestos, espressões, posturas. Desde tenra idade habilidade sobre barcos e pescaria. Manejando redes com desembaraço surpreendente a todos. Sabia intuitivamente os locais piscosos dirigindo-se para lá com facilidade.



Finalmente, quase aos cinco anos idade, sua mãe resolveu examinar as suas jóias. Quando pegou o relógio do sogro, estava sozinha, de repente, o menino, que brincava na outra sala, veio ao quarto e vendo o objeto que a mãe segurava disse:

- Olha, o meu relógio!

Agarrou-o tenazmente dizendo que lhe pertencia e foi difícil fazê-lo guardar.



O o O o O o O o


Texto extraído de:

"Twenty cases suggestive of reincarnation"

Dr. Stevenson.

FOI ASSIM QUE ACONTECEU

Meu irmão começou a ditar, em seu melhor estilo oratório, aquele que mantém as tribos dependuradas em suas palavras.
- No princípio - dizia ele, - exatamente há quinze vírgulas dois bilhões de anos, houve uma grande explosão, e o universo...
Mas parei de escrever. - Quinze bilhões de anos? - disse, incrédulo.
- Absolutamente certo - alegou ele. - Estou inspirado.
- Não estou questionando sua inspiração - disse eu. (Era melhor que não. Ele é três anos mais jovem que eu, mas não procuro questionar sua inspiração. Nem ninguém mais, ou já sabem o inferno que terão de agüentar.) - Mas você vai contar a história da Criação por um período de quinze bilhões de anos?
- Preciso - disse meu irmão - Foi o tempo que levou. Tenho tudo aqui - e bateu e sua testa - a mais alta autoridade.
Mas agora, eu já tinha pousado meu estilete. - Sabe quanto está custando o papiro?
- Quê - (ele pode ser inspirado, mas freqüentemente notei que a inspiração não incluía assuntos sórdidos como o preço do papiro).
- Suponha que você descreva um milhão de anos de eventos em cada rolo de papiro. Isso quer dizer que você precisará de quinze mil rolos. Precisará falar o suficiente para encher todos eles e sabe que vai começar a gaguejar, depois de algum tempo. Vou precisar escrever o suficiente para encher todos eles e meus dedos vão cair. E, mesmo que pudéssemos pagar todo esse papiro, e você tivesse a voz, e eu a força, quem vai copiar? Precisamos ter garantias umas cem cópias antes de podermos publicar e, sem isso, de onde virão os nossos royalties?
Meu irmão pensou um pouco. - Acha que devo resumir?
- Bastante, se espera atingir o grande público.
- Que tal uns cem anos?
- Que tal seis dias?
Ele replicou, horrorizado: - Você não pode espremer toda a Criação em seis dias!
- É todo o papiro que tenho. O que você acha?
- Ora, está bem - e começou a ditar de novo: - No princípio... - Precisam ser seis dias, Arão?
e eu respondi, fime: - Seis dias, Moisés.