domingo, 23 de março de 2008

A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

(de Og Mandino - Síntese)



Se Jesus havia dito aos discípulos que ia morrer e depois ressuscitaria dos mortos, por que fugiram quando ele foi preso no horto, e por que estavam tão espantados quando Maria Madalena veio dizer-lhes que o sepulcro estava vazio? Se Jesus sabia que sua missão na Terra era sofrer e morrer pelo povo, como é que perguntou a Deus, da cruz, por que ele havia sido abandonado? Quando Jesus entrou em Jerusalém naquele domingo antes de sua morte, havia de fato grandes mutidões para saudá-lo, e, se isso é verdade, por que as autoridades romanas permitiram uma manifestação potencialmente tão perigosa? A mesma pergunta se aplica ao templo, quando ele virou as mesas dos vendilhções. Será que ele podia ter feito uma coisa dessas, ter ido embora e voltado no dia seguinte, sem ter sido preso pelo polícia? Se João Batista reconheceu Jesus como o "Cordeiro de Deus", por que os seguidores de João continuaram separados, após Jesus ter supostamente ressurgido dos mortos? O que de fato aconteceu no sepulcro no domingo de manhã? Um anjo falou mesmo com Maria Madalena? E se não falou, como surgiu a história? Em Cesaréia de Felipe, foi Pedro que finalmente espalhou a idéia de que Jesus era o Messias? E por que os seguidores de Jesus diminuíram em número à medida que o tempo passava? Por que ele não realizou mais milagres em Jerusalém, uma cidade maior, onde mais pessoas os teriam presenciado? O que Jesus queria dizer com "Reino de Deus"? Se a multidão de fato acreditava que Jesus era o Messias, como é possível eles terem deixado crucificá-lo, quando demonstraram estar dispostos a morrer por causas menores no passado? O que faria um homem que havia sido tão íntimo de Jesus, por tanto tempo, voltar-se contra ele e traí-lo? Teriam os discípulos inventado a falsa ressurreição para conservar suas posições e apoio do povo? Jesus estava mesmo morto quando foi retirado da cruz, ou apenas em coma? Quais foram as acusações pelas quais Jesus foi condenado à morte? será que havia um conchavo entre o sumo-sacerdote, Caifás, e Pôncio Pilatos, e ambos colaboraram para encobrir os fatos posteriormente? Quando Jesus disse aos doze apóstolos que o "Reino dos Céus estava próximo", disse a eles que o filho do homem viria antes que eles tivessem completado sua viagem. E se disse, como eles se sentiram quando voltaram de sua missão e viram que nada havia mudado? Por que Mateus, Marcos e Lucas omitiram um fato tão impressionante quanto a ressurreição de Lázaro em seus escritos? Os Judeus esperavam que o seu Messias fizessem milagres? Por que a família de Jesus o ignorou durante a sua vida pública? Por que Jesus foi o único a ser preso e julgado? O que aconteceu com a multidão, na manhã de seu julgamento perante Pilatos, para que ela pedisse que Jesus fosse executado e Barrabás solto?


No Mishna está escrito que : "Da boca de duas ou três testemunhas que deve morrer deverá ser condenado à morte". Não encontrando testemunhas que concordem em tudo, um réu não é acusado de coisa alguma. Ao réu não pode, também dirigir qualquer pergunta enquanto está sob julgamento: caso responda não é considerada resposta verdadeira frente aos jurados. É necessário no mínimo um voto de condenação que tem o efeito de absolvição e a setença de morte era proibida. Era ilegal ser condenado em uma sessão.

O Mishna prevê que um caso criminal que resulte na absolvição do réu pode terminar no dia em que tem início, mas se a sentença é de morte, o julgamento não pode ser concluído antes do dia seguinte, para que possa ser realizada uma revisão completa das provas.

A prisão, a falta de depoimentos convergentes, o julgamento em véspera de um sábado, a presença de inimigos no tribunal, o uso das palavras do próprio prisioneiro para condená-lo, o veredito unânime, a inexistência de sentença formal - tudo ilegal.

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